Especialista ressalta a importância desta campanha para a saúde dos recém-nascidos
O mês do Aleitamento Materno no Brasil foi instituído pela Lei nº 13.435/2.017 que determina que, no decorrer de agosto, serão intensificadas ações de conscientização e esclarecimento sobre a importância do aleitamento materno, intitulado de Agosto Dourado. O mês é conhecido dessa forma por simbolizar a luta pelo incentivo à amamentação – a cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno.
A enfermeira Andressa Oliveira, Mestranda no Ensino de Ciências, especialista em ginecologia e obstetrícia e professora do curso de graduação e pós-graduação de Enfermagem do UniFavip, afirma que “a amamentação é um dos momentos cruciais para aumentar o vínculo entre o binômio mãe-bebê, com grandes vantagens para ambos. Além de apresentar diversos benefícios voltados à criança, como proteção contra doenças, prevenção na formação incorreta dos dentes, evitar problemas na fala e proporcionar melhor desenvolvimento e crescimento para o bebê, o aleitamento materno contribui também com a saúde da mãe, por meio da redução das chances de câncer de mama, ovários e endométrio, auxiliando na redução do peso adquirido durante a gestação, e contribuindo com a retração uterina após o parto. Sem contar que é um recurso natural que não dará custos para a família”, explica a docente, que acrescenta:
“Uma pesquisa publicada em 2016 no periódico The Lancet apontava que a universalização do aleitamento exclusivo — ou seja, ter todas as crianças do mundo se alimentando somente com o leite materno no início da vida — poderia prevenir 823 mil mortes por ano entre meninos e meninas com menos de cinco anos de idade, além de evitar 20 mil mortes por câncer de mama anualmente”, enfatiza a enfermeira.
A especialista destaca ainda que “é de extrema importância orientar as mulheres, desde os pré-natais. Elas devem se preparar para vivenciar a amamentação. Muitas delas apresentam dificuldades no processo justamente pela falta de informação. Apoiá-las e ajudá-las a entender que amamentar é algo possível e, principalmente, essencial, é desafiador para os profissionais que estão comprometidos com a saúde materno-infantil”, finaliza.
André Ráguine
Assessoria de imprensa
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