Política pública de educação inclusiva de Jaboatão concorre a prêmio da ONU

 

Estudantes da rede municipal de Jaboatão – Arquivo Pessoal

O Programa Unir para Incluir é formado pelo conjunto de projetos que buscam garantir aos 1972 estudantes com deficiência e Transtorno do Espectro com Autismo da Rede Municipal de Ensino do Jaboatão dos Guararapes e em adoecimento crônico, um ensino equitativo e de aprendizagem eficaz.

Entre eles, o Atendimento Domiciliar, que proporciona a continuidade de ensino à aqueles que estão em adoecimento, utilizando a plataforma Homeschool, parceria com o Instituto Hands Free, que possibilita ao estudante participar efetivamente da aula, junto com seus colegas e professores.

Há também a aulas de Libras para os estudantes surdos e ouvintes com professores surdos, bem como curso de Libras para professores, profissionais da educação, comunidade, pais e surdos que não dominam a língua; e o Núcleo de apoio pedagógico e produção Braille, fortalecer a educação das pessoas com deficiência visual, através de adaptações de materiais e cursos de aperfeiçoamento para professores e comunidade.

Segundo a Coordenadora da modalidade de Educação Especial do município, professora Lauricéia Tomaz, o Programa é uma estratégia fundamental para a prática de uma educação inclusiva e de qualidade. Os diversos projetos e ação visam a garantia de direitos, através da garantia do processo de ensino e aprendizagem. “A partir de encontros com os pais, professores, apoios pedagógicos, gerentes de diversas etapas e modalidades de ensino, avaliamos o caminho percorrido e redirecionamos as intervenções necessárias visando um trabalho pedagógico voltado para os estudantes com deficiência na rede municipal”, afirma a coordenadora.

Professora Lauricéia Tomaz conduzindo evento do projeto | Arquivo Pessoal

Por isso, o Unir para Incluir está concorrendo a um prêmio das Nações Unidas. “O Unir para Incluir não é um slogan, mas o resumo do que de fato tem acontecido em nossa rede.  Temos consciência que muito fizemos nestes últimos anos, com a mesma certeza que sabemos que muito mais a fazer para garantirmos uma educação verdadeiramente inclusiva para nossos estudantes”, conclui Lauricéia.

 

Fonte: Folha de Pernambuco

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Evandro Lira

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