O Secretário do Povo

 

Na tarde de quarta-feira (02) aconteceu no Ginásio Pernambucano uma celebração organizada pela arquidiocese de Olinda e Recife, com uma missa de cinzas marcando o início da Quaresma e também para celebrar a abertura da Campanha da Fraternidade 2022 no Recife. Este ano o tema da campanha é “Fraternidade e Educação” e o lema “Fala com sabedoria, ensina com amor”.

O evento contou com apresentações artísticas e palestras, que discorreram sobre a importância da educação na melhoria da sociedade. “É muito importante a Campanha da Fraternidade deste ano falar sobre educação, pois é uma área que o Brasil necessita muito. Como diria Paulo Freire “Não é a educação que muda o mundo. A educação muda as pessoas e as pessoas mudam o mundo”, afirmou o professor e catequista, Fábio Cardoso.

Para o arcebispo, a campanha é mais uma oportunidade para contribuir com o fomento à educação. “É a terceira vez que a CNBB escolhe este tema para nossa reflexão. Nós vamos procurar levar essa discussão para todos os recantos da igreja e promover o debate, que é a principal motivação da campanha da fraternidade. Somos convidados para participar de vários debates em escolas, câmara de deputados e vereadores para falar sobre. Vamos fazer uma avaliação, conversar com as pessoas  para saber como podemos agir. Para isso a Campanha da Fraternidade realiza uma coleta nacional para obter recursos para ajudar nos projetos neste ano, sobretudo voltados para educação”, disse Dom Fernando Saburido, que optou pela realização do evento  no Ginásio Pernambucano por se tratar de um espaço tradicional da educação no estado.

Para o professor e Presidente da Pastoral da Educação, Luiz Moura, a necessidade da campanha reflete um problema histórico. “Eu sonharia com a sociedade que não houvesse necessidade de campanha, mas temos que vivenciar essa campanha para solucionar os desafios da educação no brasil, na escola, na igreja e na sociedade”, disse.

Em meio a missa o Dom Fernando Saburido lembrou da guerra entre Rússia e Ucrânia, definindo o conflito como “luta desigual”, e reafirmando os pedidos de oração às vítimas feitos pelo Papa Francisco nos últimos dias.

 

Fonte: Diario de Pernambuco