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Também conhecida como mucormicose, o micro-organismo já acometeu quase nove mil pessoas na Índia e pode virar epidemia

Além da pandemia, que se arrasta mês a mês desde 2020, as variantes da covid-19, além das cepas investigadas, um fungo raro e agressivo preocupa as autoridades de saúde. A mucormicose, que está sendo chamada também de ‘fungo preto’, já acometeu quase nove mil pessoas na Índia. De acordo com médicos indianos, a doença está aumentando o número de vítimas da covid-19, especialmente entre mais jovens. No Brasil, alguns casos já estão sendo investigados pelo Governo Federal.

Apesar das primeiras notícias sobre casos de ‘fungo preto’ deixaram todo mundo assustado, especialistas na área da saúde acreditam que a possibilidade do cenário do país asiático acontecer no nosso país é muito baixa e não são motivo de grande alarme também em outros lugares do mundo, mas pode virar epidemia na Índia.

Possíveis casos no Brasil

No último sábado (29), o Ministério da Saúde emitiu Comunicação de Risco sobre o provável caso de ‘fungo preto’ em paciente de 52 anos em Joinville, em Santa Catarina. O homem está internado em um hospital particular e fez uma cirurgia. Ele testou positivo para o novo coronavírus em fevereiro deste ano e possui histórico de comorbidades.

Em Manaus, a morte de um paciente de 56 anos e diabético também está sendo investigada. Ele foi internado com sintomas gripais, mas não testou positivo para a covid-19, de acordo com a informação divulgada no domingo (30) pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas. 

O que é a mucormicose ou ‘fungo preto’?

A mucormicose, conhecida popularmente como ‘fungo preto’, mata mais de 50% dos acometidos. As pessoas precisam passar por cirurgias mutilantes, que retiram partes do corpo afetadas pelo micro-organismo. Acredita-se, no momento, que uma queda na imunidade possa ser o motivo desses casos do ‘fungo preto’.

Os fungos que provocam essa condição problemática na Índia e a tensão em vários países são conhecidos como Rhizopus, Rhizomucor e Mucor. Eles estão presentes no Brasil e podem ser observados no bolor do pão e das frutas, por exemplo. A condição de saúde de cada um pode ser fator determinante para causar estragos em algumas pessoas e outras sequer serem afetadas.

 

Fonte: Rádio Jornal