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Pernambuco alcança a marca de 1 mil médicos capacitados sobre morte encefálica

 

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Estado é o segundo do Nordeste e sexto do Brasil em número de transplantes de órgãos realizados

Segundo levantamento do Ministério da Saúde (MS), Pernambuco alcança, neste mês de novembro, a marca de 1 mil médicos treinados no Estado, desde 2018, para o diagnóstico de morte encefálica, essencial para a doação e transplante de órgãos. O feito foi atingido no 42º curso de capacitação no diagnóstico de morte encefálica, realizado ao longo da última semana e encerrado nesta quarta-feira (16) no Hospital Dom Helder Câmara, no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife. O treinamento capacita médicos para realização do diagnóstico de morte encefálica nas diversas unidades hospitalares espalhadas pelo Estado. As capacitações são ministradas pela Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE) em parceria com o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe).

Segundo no Nordeste e sexto no Brasil em número de transplantes de órgãos realizados no ano de 2021. “Os cursos de capacitação têm sido uma ferramenta de educação e sensibilização dos profissionais para o processo de notificação de casos de morte encefálica. A posição de Pernambuco no ranking do Ministério da Saúde reforça o conceito que nosso Estado tem de comportar um grande polo médico e de possuir centros de transplantes de referência na região. Além disso, os esforços para qualificar nossos profissionais neste processo são fundamentais, atingindo, agora, a marca de 1 mil especialistas capacitados, são fundamentais para que Pernambuco alcance esse lugar de destaque na realização de transplantes”, pontua a coordenadora da Central de Transplantes de Pernambuco, Noemy Gomes.

Desde a publicação do Decreto 9.175, de 18 de outubro de 2017, que regulamenta a Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997, para tratar da disposição de órgãos, tecidos, células e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento, somente médicos especificamente capacitados podem dar o diagnóstico de morte de encefálica.

Pela resolução 2.173/2017 do Conselho Federal de Medicina (CFM), são considerados especificamente capacitados médicos com, no mínimo, um ano de experiência no atendimento de pacientes em coma e que tenham acompanhado ou realizado pelo menos dez determinações de morte encefálica (ME) ou curso de capacitação para determinação em ME.

 

Fonte: Diario de Pernambuco

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Evandro Lira

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