Publicidade


Centro de Assistência Social recebe o nome de Miguel Otávio em homenagem ao menino que morreu ao cair de prédio no Recife

26 dez 2021|Postado em:RECIFE

Um recém-implantado Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) no Pina, na Zona Sul do Recife, recebeu o nome de Miguel Otávio, em homenagem ao menino que morreu após cair do 9º andar de um prédio na área central do Recife em junho de 2020. O garoto tinha 5 anos e estava aos cuidados da então patroa da mãe dele, a ex-primeira-dama de Tamandaré Sarí Corte Real.

Centro de Assistência Social recebe o nome de Miguel Otávio em homenagem ao menino que morreu ao cair de prédio no Recife

Creas Miguel Otávio tem painel com grafitagem em homenagem ao menino — Foto: Reprodução/Instagram

O Creas Miguel Otávio foi inaugurado na quinta-feira (23), com a presença da mãe do menino, a estudante de direito Mirtes Souza. O local ganhou um mural grafitado pelo artista plástico Teo Armando, com uma figura homenageando Miguel e a mensagem “Miguel vive”.

Os Creas são unidades públicas de assistência social para atender pessoas em situação de risco pessoal ou social devido a violações de direitos. No Recife, o centro é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.

Através de uma postagem no Instagram, Mirtes agradeceu a homenagem ao filho dela. “Obrigada as pessoas que escolheram o nome do meu filho, que foi para votação e foi escolhido com 63,2% dos votos. O nome do meu filho sendo eternizado em um aparelho que vai atender a população em vulnerabilidade”, afirmou.

Em 2020, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) criou um instituto para estudo, pesquisa e extensão nas áreas da infância, do cuidado humano, da família e do envelhecimento. O núcleo leva o nome de Miguel Otávio.

Caso Miguel

Miguel caiu do 9º andar do edifício Píer Maurício de Nassau, localizado no bairro de Santo Antônio, no Centro do Recife, no dia 2 de junho de 2020. A queda aconteceu após a mãe dele deixá-lo com Sarí Corte Real para passear com a cadela da família que a empregava (veja vídeo).

No dia da morte de Miguel, Sarí foi presa em flagrante por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Ela pagou uma fiança de R$ 20 mil para responder ao processo em liberdade.

Em 1º de julho de 2020, Sarí foi indiciada pela polícia por abandono de incapaz que resultou em morte. Esse tipo de delito é considerado “preterdoloso”, quando alguém comete um crime diferente do que planejava cometer.

Fonte: g1 PE

Compartilhe:

Deixar uma resposta


You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*


%d blogueiros gostam disto: