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Nova licitação para concessão do Geraldão prevê contrato de mais de R$ 312 milhões e duração de 35 anos

O Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães (Geraldão), localizado no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul da Capital, será alvo de nova licitação para concessão da iniciativa privada. A sessão, no modelo de concorrência, está prevista para o dia 3 de abril, às 10h. O anúncio, feito pela Prefeitura do Recife, foi publicado em edição extra do Diário Oficial. O documento descreve um contrato na ordem de mais de R$ 312,8 milhões, com duração de 35 anos, sendo superior ao que foi lançado em março do ano passado, por R$ 175 milhões, e extensão menor, de 20 anos.

De acordo com o edital, a empresa ficará responsável pela gestão, operação, manutenção, exploração e execução de obras e serviços de engenharia no complexo multiuso. Conforme o trâmite, a gestão municipal ainda poderá usar o Geraldão, a exemplo do parque aquático e a quadra de areia, que terão gestão exclusiva da Prefeitura. A norma se repete com a área interna, onde fica instalada a quadra, em 30 diárias por ano. Os eixos poliesportivos também poderão ser usados por 182 horas por semana.

Entre os pontos descritos como justificativa para a transação figura, entre outros, a finalização de todas as obras e melhorias no complexo; a operação, manutenção e conservação pelo grupo privado, inclusive nos períodos de utilização pública; a eficiência administrativa, com a unificação da gestão contratual e dos processos licitatórios; o aumento do fluxo de eventos e do turismo de negócios, dinamizando a economia municipal; e, ainda, a criação de empregos diretos, nas instalações do complexo, e indiretos, em setores relacionados.

O regimento também determinou que a concessionária cederá os espaços para uso gratuito para os eventos e escolas de esportes promovidos gratuitamente pela prefeitura, e será responsável pela gestão dos espaços e gastos operacionais e de manutenção de todo o Complexo. Fundado em 1970, o Geraldão assinala 54 anos de existência. O ginásio passou quase oito anos fechado, com uma reforma orçada em mais de R$ 45 milhões, sendo reentregue com atraso, em setembro de 2020. Procurada pelo Diario, a Secretaria de Esportes do Recife, responsável pelo equipamento, não se pronunciou a respeito da operação.

Fonte: Diario de Pernambuco