Eduardo Campos: Dez anos de saudade e lembranças

Em 2024, completam-se dez anos desde a partida inesperada de Eduardo Campos, um líder que deixou uma marca indelével na política pernambucana e no coração de muitos que o acompanharam em sua trajetória. Entre esses, o radialista e jornalista Evandro Lira guarda com carinho as memórias de uma amizade que transcendeu os microfones e as câmeras, revelando o lado humano de um dos mais importantes governadores que Pernambuco já teve.

                               

Evandro Lira, que teve o privilégio de cobrir as diversas visitas de Eduardo Campos, do litoral ao sertão, lembra-se com saudade dos momentos de descontração e companheirismo que compartilhavam. "Eduardo era um homem de coração aberto, sempre pronto para uma boa conversa, um sorriso e um abraço sincero. Mais do que um político, ele era um amigo, alguém com quem você podia contar, seja para discutir os rumos do Estado, seja para compartilhar um momento de alegria", relata Evandro.

Em cada evento, fosse uma entrevista em uma rádio local, um encontro político ou uma inauguração institucional, Eduardo mostrava-se sempre próximo do povo, com um olhar atento e uma palavra acolhedora. "Lembro-me de uma vez, durante uma viagem ao sertão, quando paramos em uma pequena cidade para almoçar. Eduardo fez questão de sentar-se à mesa com todos, como se fossemos uma grande família. Entre uma conversa e outra, ele arrancava risadas de todos, mostrando aquele jeito leve e carismático que cativava a todos ao seu redor", recorda o radialista.

Evandro Lira também rememora os bastidores das entrevistas, onde Eduardo, mesmo diante das câmeras, não deixava de ser autêntico. "Ele tinha essa habilidade rara de se conectar com as pessoas de maneira genuína, algo que eu, como jornalista, sempre admirei. Eduardo sabia ouvir, sabia falar, mas, acima de tudo, sabia ser humano. E isso fazia toda a diferença".

Nesses dez anos desde sua partida, o legado de Eduardo Campos permanece vivo, não apenas nas obras e projetos que transformaram Pernambuco, mas também nas lembranças daqueles que tiveram a sorte de compartilhar momentos com ele. "Eduardo vive. Eduardo está presente. Não há um dia em que eu não me lembre dele com saudade, mas também com gratidão por tudo o que ele fez pelo nosso Estado e por tudo o que aprendi com ele", conclui Evandro Lira.

O tempo passa, mas as boas lembranças permanecem, assim como o exemplo de liderança e humanidade deixado por Eduardo Campos. Dez anos depois, sua presença ainda é sentida e sua falta, ainda mais.

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