Como evitar golpes financeiros: dicas práticas para proteger o seu dinheiro

No Brasil, são registradas cerca de 8 mil tentativas de golpes por minuto, segundo o Valor Investe

 

Os golpes financeiros têm se tornado cada vez mais sofisticados, acompanhando os avanços tecnológicos e o aumento das transações realizadas pela internet. No Brasil, são registradas cerca de 8 mil tentativas de golpes por minuto, segundo o Valor Investe, evidenciando a necessidade de atenção e cautela no ambiente digital. 

A gerente de Controles Internos da Sicredi Expansão, Regiane Nascimento, destaca que a melhor forma de se proteger é estar bem-informado. “A educação financeira e digital é fundamental. Muitas vezes, os criminosos utilizam táticas que exploram a confiança ou o desconhecimento das vítimas. Por isso, desconfie de mensagens urgentes, ofertas tentadoras e pedidos de informações sigilosas ao telefone”, alerta.

Os golpes mais frequentes são as fraudes envolvendo o Pix, em que as vítimas são provocadas a realizar transferências com base em histórias falsas, como pedidos de ajuda financeira de supostos conhecidos ou promoções imperdíveis. Outro golpe comum é o do falso motoboy, em que os criminosos se passam por funcionários de bancos e coletam cartões das vítimas para realizar transações indevidas. 

Há, ainda, clonagens de WhatsApp, em que contas invadidas são usadas para pedir dinheiro a amigos e familiares, além de boletos adulterados que desviam pagamentos para contas fraudulentas. “Informar-se sobre os métodos utilizados pelos golpistas e adotar práticas seguras no dia a dia são passos essenciais para garantir sua segurança e proteger seu patrimônio no ambiente digital, ressalta a gerente.

Para evitar esses e outros tipos de golpes, Regiane Nascimento reforça a importância de adotar medidas preventivas, como confirmar informações diretamente com a pessoa ou instituição que fez o contato, evitar clicar em links desconhecidos e nunca compartilhar dados sigilosos, como senhas ou códigos de ativação, por qualquer meio de comunicação. 

Vale lembrar que bancos e cooperativas financeiras nunca pedem essas informações por telefone ou mensagem. Outro ponto essencial é manter dispositivos atualizados, com antivírus ativos, e ativar a verificação em duas etapas nos aplicativos. Caso ocorra algum problema, é crucial agir rapidamente, entrando em contato com sua instituição financeira para relatar o ocorrido e registrar um Boletim de Ocorrência com todas as informações e evidências possíveis. “A melhor defesa é a prevenção. Se algo parecer muito bom ou muito urgente, desconfie”, reforça Regiane.

Assessoria de Imprensa

Kátia Pinto