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PCR promove ação de proteção às crianças na Festa de Nossa Senhora do Carmo

Combate trabalho infantil

Equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social vão sensibilizar a população sobre a importância de proteger as crianças e adolescentes da exploração pelo trabalho infantil

A Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos (SDSJPDDH) da Prefeitura do Recife realiza, a partir desta sexta-feira (13), atividades de sensibilização para alertar a população sobre a importância de proteger as crianças e adolescentes de exploração pelo trabalho infantil na 322ª Festa de Nossa Senhora do Carmo, na Basílica do Carmo, no Centro do Recife. Até a segunda-feira (16), equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas) do Recife vão sensibilizar a população sobre a importância de garantir os direitos das crianças e adolescentes, protegendo-os de exploração pelo trabalho infantil e outras violações de direitos que poderão ser identificadas durante as festividades da copadroeira da capital pernambucana.

A ação do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil do Recife (Peti) também está sendo desenvolvida na 19ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), no Centro de Convenções de Pernambuco, desde a última sexta-feira (6) até o próximo domingo. Os profissionais do Seas tentam identificar violações de direitos, conversar com a população e distribuir panfletos, abanadores, lixeirinhas para carro e garrafinhas de água com a marca da campanha de enfrentamento ao trabalho infantil no Recife, com a frase “Trabalho infantil não é brincadeira”.

O Peti desenvolve ações de prevenção e erradicação do trabalho infantil nos territórios da cidade, identificando crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil e oferecendo proteção social a eles e às famílias. Nos últimos três anos, o Peti contabilizou mais de mil casos de trabalho infantil na capital pernambucana.

Quando os profissionais do Seas identificam crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e risco social, eles avaliam quais casos precisam ser encaminhados para os Centros de Referência e para os Centros de Referência Especializados em Assistência Social (Cras e Creas), para acompanhamento das famílias através da inserção social via políticas públicas de proteção e promoção social.

Algumas crianças, adolescentes e as famílias podem ser inseridos no Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) e no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), que oferece atividades esportivas e culturais para as crianças no contraturno escolar. As situações mais críticas são levadas para discussão no Grupo de Trabalho (GT) de Risco da Criança e do Adolescente do Recife, onde os casos são debatidos com os profissionais da assistência social, saúde, educação, Conselho Tutelar, Ministério Público de Pernambuco, entre outros envolvidos.

Fotos: Luciano Ferreira/Arquivo PCR

Sofia Costa Rêgo
Assessora de Imprensa

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Evandro Lira

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