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Preço da gasolina tem reajuste em postos após governo aumentar impostos

21 jul 2017|Postado em:Notícias

Posto da Zona Sul de SP muda preço de gasolina e etanol na faixa pendurada no teto, mas mantém na bomba o preço antigo (Foto: Aldieres Batista/G1)

Posto da Zona Sul de SP muda preço de gasolina e etanol na faixa pendurada no teto, mas mantém na bomba o preço antigo (Foto: Aldieres Batista/G1)

Após a alta de PIS e Cofins nos combustíveis anunciada na quinta-feira (20) pelo governo, os postos já aumentaram o preço da gasolina pelo país. O G1 encontrou estabelecimentos que reajustaram os preços nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Piauí, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Alagoas. No caso do Piauí e Paraná, motoristas fizeram fila para abastecer seus veículos em postos que não haviam subido os preços.

A alíquota de PIS e Cofins ficou mais alta para a gasolina, o etanol e o diesel. No caso da gasolina, a tributação mais que dobrou, passando de R$ 0,38 para R$ 0,79 por litro. Se a alta for repassada na íntegra para o consumidor, o litro da gasolina deverá ficar R$ 0,41 mais caro no país. A decisão sobre o repasse ao consumidor final, contudo, é de cada posto de combustível.

Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), José Alberto Gouveia, os postos de combustíveis do país já receberam das distribuidoras o repasse do aumento do PIS e Cofins nos preços. Considerando a Cide, que é de R$ 0,10 por litro, os impostos sobre a gasolina devem custar aos motoristas R$ 0,89 para cada litro.

“Vai ter posto com estoque baixo que subirá os preços de imediato, enquanto outros tentarão segurar um pouco, porque o mercado está muito competitivo”, afirma Gouveia, acrescentando que os R$ 0,41 de aumento “assustaram” o setor, que esperava uma elevação na faixa de R$ 0,10.

Na avaliação do presidente do Sincopetro, o aumento deve desaquecer o consumo nos postos. “O mercado já estava fraco e, diante dessa elevação, a expectativa é de uma queda ainda maior nas vendas”.

 Procurado, o Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes) não se posicionou sobre o aumento até a última atualização desta notícia.

G1 entrou em contato com a Petrobras e com a União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica), que representa os produtores de etanol, e aguarda posicionamento.

Governo anuncia alta de tributos sobre combustíveis (Foto: Ministério da Fazenda )

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