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Com show neste sábado, Silva se declara à Pernambuco: ‘Admiro muito’
8 out 2022|Postado em:RECIFE
Silva reencontra público pernambucano em ocasião especial (Crédito: Divulgação)
Um dos símbolos da nova MPB na última década, Silva resgata hits da carreira em show neste sábado (8), dia da festa Odara ÔDesce, na área externa do Terminal Marítimo de Passageiros, no Bairro do Recife. Tanto o evento, como o artista, comemoram dez anos de jornada dedicados à música em uma noite que será embalada por sucessos como “A cor é rosa”, “Feliz e ponto”, “Soprou” e “Um pôr do sol na praia”. A partir das 20h, o pernambucano Lummi dá a largada com clássicos do pop brasileiro. Entradas ainda podem ser adquiridas no site Sympla.
Não é a primeira vez de Silva no Recife, nem mesmo em 2022. Ele foi uma das atrações do Fervo de Carnaval e soma passagens na capital desde 2013 quando despontou no cenário nacional e subiu no palco do Abril Pro Rock. Em entrevista ao Viver, o cantor revelou o encanto pela cultura do estado, o que pode explicar a recorrência de shows para o público pernambucano: “Me sinto muito acolhido por Recife, isso me deixa feliz pois admiro muito a riqueza cultural de Pernambuco, a música, a literatura, as artes visuais. Vai ser uma noite linda de comemoração”, declarou.
Em dez anos na estrada da música, Silva acumula indicações e premiações pelos álbuns “Claridão” (2012), “Vista pro Mar” (2014), “Júpiter” (2015) e “Silva Canta Marisa” (2016), onde conta com a participação da cantora Marisa Monte. Indagado para citar um momento da carreira que considera o divisor de águas, o capixaba fala do carinho especial com o disco “Brasileiro” (2018) pela representação de uma fatia expressiva do seu público mais recente.
“Tive alguns desses momentos, fico feliz de construir minha carreira degrau por degrau. Mas diria que o ‘Brasileiro’ foi o que me apresentou pra maior parte das pessoas que me acompanham hoje. Tenho muito orgulho de cada detalhe desse álbum”, apontou. Sobre o futuro próximo, ele opta pelo suspense: “Tenho boas novidades, mas sempre prefiro deixar em segredo. Logo mais tem coisa nova por aí”.
Se por um lado Silva atingiu um patamar acima das expectativas do que imaginava em 2012, ele prospecta subir mais degraus enquanto compositor e intérprete até completar vinte anos de carreira.
“Espero que esteja tocando violão melhor que hoje, cantando melhor que antes e compondo as melhores canções que eu já tenha feito. Não me vejo fazendo outra coisa na vida que não seja música e pretendo evoluir nas minhas habilidades. Espero poder dizer que conquistei isso em 2032”, comentou.
Fonte: Diario de Pernambuco
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