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Dia das Mães: ‘existe poder de restauração através do amor’, diz mulher que adotou quatro irmãos no Grande Recife

8 maio 2022|Postado em:RECIFE

Opinião semelhante tem a juíza Hélia Viegas. “Nós adultos não somos assim [imutáveis], nós mudamos, amadurecemos em tantos aspectos, condutas, valores que tínhamos são passíveis de mudança. Isso aí é ser humano”, ressaltou.

Conseguir quem adote grupos de irmãos, como os adotado por Cory e Isabel, e de crianças e adolescentes mais velhos é um dos desafios de quem trabalha na área.

“Aquelas crianças e adolescentes que hoje estão no cadastro sem pretendentes são aquelas cujo perfil não é o normalmente idealizado: faixa etária mais elevada, problema de saúde, grupo de irmãos”, disse Hélia Viegas.

Em Pernambuco, há o Projeto Família, que dá visibilidades para crianças e adolescentes que estão disponíveis para serem adotados. O projeto, nascido em 2009, foi reformulado em 2016 e passou a utilizar postagens nas redes sociais, em que os meninos e meninas se apresentam e contam um pouco de sua história.

Ao longo dos anos, a iniciativa possibilitou 228 adoções nacionais e 35 internacionais. “São crianças e adolescentes que não tinham pretendentes, que eram invisíveis: que tem deficiência, de idade elevada. A sociedade precisa conhecê-los. Não faltam pretendentes para bebês”, relatou a juíza.

As fotos e depoimentos ficam disponibilizados nas redes sociais administradas pela Comissão Estadual Judiciária de Adoção de Pernambuco (Ceja-PE), por onde também é possível entrar em contato.

Todo processo de adoção começa em uma Vara da Infância e da Juventude, onde os adotantes devem apresentar a documentação necessária, que pode ser consultada no site do TJPE. Não é preciso advogado para isso. É preciso também participar do curso de formação de pretendentes da adoção, que é gratuito e oferecido pelo judiciário.

“Formalizado esse pedido, ele vai passar por uma entrevista, por uma psicóloga, assistência social. Verificadas as condições, vai ser deferido o pedido e ele vai ser inscrito no chamado sistema nacional de adoção e acolhimento. É o nosso cadastro nacional de adoção (CNA). Ele vai estar apto a adotar uma criança, um adolescente no perfil que ele escolher”, explicou.

Depois disso, são cruzadas as informações do CNA com as preferências do adotante e, assim, é iniciado o processo para adoção, que inclui fases de aproximação e convivência antes de confirmada a adoção.

Fonte: g1 PE
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