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Práticas que promovem cultura de paz na Funase tiveram bons resultados em 2021

5 jan 2022|Postado em:Jaboatão dos Guararapes, Notícias

Práticas que promovem cultura de paz na Funase tiveram bons resultados em 2021

Imagem: Divulgação/Funase

Instituição investiu na formação de multiplicadores e na realização de práticas circulares,

que trabalham temas como mediação de conflitos e comunicação não violenta

As ações da Justiça Restaurativa, voltadas à promoção de uma cultura de paz nas unidades socioeducativas de Pernambuco, tiveram bons resultados em 2021. Nesse período, foram realizadas 77 práticas circulares com 458 participantes, entre adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas e funcionários da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), instituição vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) de Pernambuco.

As atividades presenciais ocorreram de forma adaptada às orientações sanitárias decorrentes da pandemia da Covid-19, com grupos menores de participantes, conforme protocolo estabelecido pela Funase. Já os processos formativos de multiplicadores priorizaram a modalidade virtual. Em 2022, a ideia é seguir ampliando os trabalhos do Núcleo de Justiça Restaurativa (NJR), grupo de servidores instituído em 2019 com o objetivo de disseminar essas práticas no sistema socioeducativo pernambucano.

A Justiça Restaurativa aborda temas como mediação de conflitos e a comunicação não violenta, estimulando processos de responsabilização. Marcela Mariz, coordenadora do NJR, avalia que os ganhos têm sido significativos. “Vemos resultados importantes para quem participa. O cumprimento da medida socioeducativa não é fácil. O acolhimento, fortalecimento e empoderamento são ações indispensáveis. E a Justiça Restaurativa se apresenta como uma grande ferramenta para isso”, afirma.

O Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, é uma das unidades da Funase em que as práticas restaurativas estão implantadas e em execução. “No início, alguns adolescentes mostram resistência, mas depois percebem que aquele momento é deles e é quando podem refletir, contar histórias e construir um espaço interno para essa prática”, explica a psicóloga e técnica de referência Cristiane Campelo.

Em 2021, ainda foram realizadas capacitações voltadas a gestores e técnicos sobre o tema “Justiça Restaurativa no Sistema Socioeducativo”, com promoção da Funase em parceria com o Centro de Formação dos Servidores e Empregados Públicos do Estado de Pernambuco (Cefospe). Também foram pautadas formações sobre o enfrentamento à LGBTfobia e seus paralelos com as práticas restaurativas. Outro destaque foi a participação do NJR na I Jornada Latino Americana “Justiça e Práticas Restaurativas: reflexões, ferramentas e boas práticas”, evento realizado em setembro, de forma remota, com base na Argentina.

Colaboração da ASCOM SDSCJ

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