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Camas elásticas do Parque das Graças inauguradas há menos de um mês acumulam água e preocupam pais de crianças
18 jan 2022|Postado em:RECIFE
Brinquedos são integrados ao chão e, segundo famílias, água fica no buraco embaixo deles. Prefeitura culpou fortes chuvas pelo problema e disse que faria drenagem no local.
A primeira etapa do Parque das Graças, na Zona Norte do Recife, foi inaugurada há menos de três semanas, mas já apresentou problemas. Imagens enviadas à TV Globo pelo WhatsApp mostram crianças brincando em camas elásticas e a água, que estava no buraco embaixo do brinquedo, transbordando (veja vídeo).
As camas-elásticas são feitas de borracha e integradas ao solo. Por isso, quando as crianças pula, a água estava subindo.
Alguns pais demonstraram preocupação de os locais virarem focos do mosquito Aedes aegypti, que transmite doenças com o dengue e zika. O parque fica localizado nas margens do Rio Capibaribe, entre as pontes da Torre e da Capunga.
Em nota, a Autarquia de Urbanização do Recife (URB) afirmou que o acúmulo de água foi causado pelo grande volume de chuvas dos últimos dias e que deve concluir, nesta terça-feira (18), a retirada da água. Ainda segundo a URB, em janeiro, já choveu 173,6 milímetros, 67,7% acima da média para o mês, que é de 103,50 milímetros.
No entanto, a mãe de duas crianças, uma de 5 e outra de 10 anos, que pediu para não ser identificada, disse ter presenciado o acúmulo de água menos de dez dias depois da inauguração do parque.
“Esse pula-pula já estava com água e nem estava com dia chuvoso. Choveu pouco e já saía água. Não é de agora o problema”, relatou.
Parque das Graças
A primeira parte do Parque das Graças foi inaugurada no dia 29 de dezembro. Outras duas etapas devem ser inauguradas em 2023, segundo os idealizadores.
Há um espaço para a primeira infância, reservado para as crianças menores, e também um de terra batida, com tirolesa, para os mais velhos. Além disso, o parque conta com duas áreas de convivência próximas à Ponte da Torre, bicicletário e espaço para piquenique com bancos e mesas. Há, ainda, cama elástica integrada ao chão, balanços e brinquedos de escalada.
O parque faz parte do projeto Parque do Capibaribe, que visa revitalizar as margens do rio de mesmo nome que corta a capital pernambucana e pretende transformar o município em uma cidade parque, com um sistema de áreas integradas desde a mobilidade para passeios e ciclovias, até a revitalização das paisagens locais, com áreas de estar, passarelas e píeres para pequenas embarcações.
Fonte: g1 PE
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