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Espetáculo MCP – O Sonho Não Acabou vai aonde o povo está, na Linha do Tiro

8 nov 2023|Postado em:RECIFE

 

Foto Renata Mascarenhas: Público no Largo Dom Luiz

Depois das duas primeiras apresentações, no Sítio da Trindade e Largo Dom Luiz, o Teatro Nas Praças, contando a História do Movimento Popular de Pernambuco, chegou ao Bairro de Beberibe, nesta terça-feira (07), às 19h00. 

 

O Espetáculo MCP – O Sonho Não Acabou mostra que fazer Teatro, Cultura, nas ruas, nas praças, nas periferias da Cidade, é um sonho que nunca terá amarras nem deixará de ser sonhado coletivamente. Prova disso é que o Movimento de Cultura Popular, tolhido pela ditadura civil-militar de 1964, criado em 13 de maio de 1960 por Miguel Arraes de Alencar, então prefeito do Recife, e cabeças pensantes e revolucionárias da época, como Germano Coelho, Ariano Suassuna, Abelardo da Hora, Paulo Freire, Hermilo Borba Filho, Francisco Brennand, Joacir Castro, Argentina Rosa, Maria José Feitosa, Anita Paes Barreto, Norma Coelho, Josina Godoy, Geraldo Menucci, Germano Haiut, entre outros fazedores abnegados da cultura de Pernambuco, é o mote central da peça que tem texto e direção do multiartista recifense nascido na Linha do Tiro, Carlos Amorim. E o melhor, é de graça, basta se aprochegar.

 

Com apoio institucional do Sistema de Incentivo à Cultura da Prefeitura do Recife, o Espetáculo passará por seis praças que integraram o MCP. Além da apresentação desta noite, na Praça Poeta Fernando Pessoa, Conjunto Hélio Mariano (por trás da Upinha da Linha do Tiro, Beberibe (07.11), a trupe ainda percorrerá a Praça do Salgueiro, Iputinga (09.11); Praça do Jardim São Paulo (14.11); Praça da Várzea (16.11); Praça da Torre (23.11) e Sítio da Trindade, novamente (29.11), sempre às19h00. Fruto desse legado do MCP, Carlos Amorim tem uma ligação direta com o Movimento mesmo quando ainda não tinha um conhecimento mais profundo sobre o mesmo, pois em 1990 criou a Companhia D`Loucos de Teatro Popular. “A gente foi pra rua, com a terceira companhia de teatro de rua do Recife, atuando, e
em 2010 a gente se deparou com a história do MCP e viu que havia uma relação direta muito próxima com o que a gente fazia”, explica Amorim.

 

O Espetáculo MCP-O Sonho Não Acabou tem na sua equipe a essência do DNA do
Movimento de Cultura Popular criado por Arraes e tantas mãos brilhantes, que é a alma das periferias do Recife. Todos têm raízes suburbanas, predominantemente muito jovens. Elenco/Atores: Raphael de Castro, Carlos Amorim e Silessier Araújo; Bailarinos(as): Júlio Santos , Marcos Santiago , Luana Santos e Victoria Carla; Sonoplastia: Emanoel Amorim;Iluminação: Claudiney Castro; Coreografia: Simone Santos; Texto e Direção: Carlos Amorim; Produção Executiva: Renata Mascarenhas(RM Artes Produções e Eventos)

 

Assessoria de Imprensa: Ruy Sarinho

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1 Comentário

  1. Carlos Amorim
    27/11/2023

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    Grande Evandro Lira grato pela colaboração com a belíssima materia sobre o espetáculo MCP- O Sonho Não Acabou. Um forte abraço e sucesso na sua trajetória.

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