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Parque de Dois Irmãos doa aves exóticas a zoológico do Rio de Janeiro
5 ago 2021|Postado em:RECIFE
Imagen: Lu Rocha/ SemasPE
Dois pelicanos machos seguiram para a capital fluminense, nesta manhã. Os animais estavam há 14 anos no equipamento pernambucano
O Parque Estadual de Dois Irmãos, localizado no Recife, encaminhou, na manhã desta quinta-feira (05), dois pelicanos (Pelecanus onocrotalus) adultos para o BioParque do Rio, por meio de uma parceria. A transferência das aves exóticas atende ao novo Plano Diretor do Zoológico do Recife que foca na preservação da biodiversidade local, em especial os ligados aos biomas Caatinga, Mata Atlântica e zonas de transição da Mata Atlântica. Em caixas especiais de transporte, os animais seguiram em voo direto para a capital fluminense.
De acordo com o gerente de manejo de fauna do Parque de Dois Irmãos e veterinário, Márcio Silva, o processo de contenção e a viagem dos pelicanos foram tranquilos. Agora, a equipe acompanhará, mesmo de longe, a adaptação deles no novo lar. “Os pelicanos estavam conosco há 14 anos. Temos muito carinho por esses animais. Vamos manter contato com a equipe do zoológico do Rio. Mas, temos total certeza que eles serão muito bem cuidados”, disse, acrescentando que, na nova casa, eles devem ficar num recinto confortável, onde poderão expressar todo o seu comportamento natural.
Os dois pelicanos são irmãos e nasceram em março de 2006 no zoológico de Americana, no interior de São Paulo. Chegaram ao Parque de Dois Irmãos em 2007. Saudáveis e brincalhões, pesam cerca de 15 quilos cada e possuem uma envergadura de asa de quase dois metros. Eles adoram comer peixe, em especial sardinha e tilápia. Acostumados com a presença de humanos, chamavam a atenção dos visitantes com suas brincadeiras e pela curiosidade. Gostavam muito de ficar próximo à divisória do recinto e de abrir as suas asas.
Em vida livre, indivíduos dessa espécie são excelentes pescadores. Muito adaptados ao ambiente marinho, eles nadam e mergulham muito bem, além de terem a capacidade de voar grandes distâncias. Alimentam-se principalmente de peixes e crustáceos. O bico longo possui uma bolsa ou papo que ajuda na pesca das presas. Vivem próximos a grandes corpos d’água, sejam eles interiores (lagos, lagoas, rios) ou costeiros.
Plantel – Com o novo Plano Diretor do zoológico do Recife, o perfil de animais abrigados muda, ocorrendo a saída de algumas espécies e a chegada de outras. A perspectiva é que permaneçam no espaço apenas os indivíduos nativos da Caatinga, Mata Atlântica e zonas de transição da Mata Atlântica. Para esse processo de transição, o zoo criou um plano de populações que divide os animais em quatro categorias: Adoção (a serem transferidos para outras instituições, integrando programas de adoção); Acolhimento (apenas manutenção); Embaixador (reprodução conforme necessidade dos programas de conservação); e Foco (integrantes dos programas de revigoramento populacional).
ASCOM Semas PE
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