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Prefeitura do Recife mostra Plano Local de Ação Climática em webinário nacional

2 set 2021|Postado em:RECIFE

 

Evento foi organizado pela Frente Nacional dos Prefeitos e faz parte das ações de alinhamento da Conferência Brasileira de Mudança do Clima

O Plano Local de Ação Climática do Recife (PLAC), assim como outras ações sustentáveis e de  enfrentamento ao fenômeno do aquecimento global foram destaque no Webinário  Emergência Climática e o caminho para a neutralidade de carbono nas cidades. O evento, que aconteceu nesta quarta-feira(1), foi organizado pela Frente Nacional dos Prefeitos e faz parte das ações de alinhamento da Conferência Brasileira de Mudança do Clima. Promovida pela associação Governos Locais pela Sustentabilidade (ICLEI Brasil), a Conferência ocorre oficialmente entre os dias 27 de setembro e 1º de outubro, também de forma virtual. Na ocasião, a Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SMAS), apresentou as ações e metas estabelecidas no PLAC  e o processo de  elaboração do Plano de Adaptação Setorial do Recife, bem como a importância da governança na aplicação de conteúdos climáticos no planejamento da cidade. 

O evento contou com a participação do secretário da SMAS, Carlos Ribeiro, da Coordenadora de Relações Institucionais e Advocacy ICLEI Brasil,  Ana Wernke; de Paulo Oliveira, Coordenador de Relações Internacionais|FNP; de Cinthia Ribeiro, prefeita da Cidade de Palmas e de Luciano Paez, secretário municipal do Clima de Niterói/RJ.

“As Mudanças do Clima são um dos principais e mais complexos desafios deste século, por intensificar eventos extremos e cada vez mais frequentes. Além disso, demandam ações coordenadas em escala local e global com efeitos substantivos e geograficamente heterogêneos, nos âmbitos ambiental, social e econômico. Frente a esses desafios, entregamos o Plano Local de Ação Climática (PLAC) e estamos elaborando o Plano Setorial do Recife, com o objetivo de neutralizar as emissões dos GEE na capital pernambucana até 2030 e adaptar-se aos impactos da mudança do clima,  tratando com equidade os ônus e bônus desse fenômeno”, disse Ribeiro.

A agenda climática brasileira tem ganhado cada vez mais relevância internacional ao passo que o desmatamento e a emissão de gases de efeito estufa crescem no país, como apontam os dados do SEEG Municípios. Muitos estudos já apontam que o preço da inação é alto, e os riscos socioeconômicos, cada vez maiores. O relatório do IPCC, painel intergovernamental para mudança do clima, divulgado em agosto de 2021, confirma essa relação entre a ação antrópica e o aquecimento global trazendo graves consequências para as cidades. Assim, recomenda, diante do quadro de mitigação ser ineficiente, ações de adaptação urgentes para o enfrentamento à crise.

 

ASCOM

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