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Setembro Roxo: Conscientização sobre a Fibrose Cística no Brasil

5 set 2023|Postado em:RECIFE

 

Fernando Figueira, fundador do Imip, foi o primeiro médico a diagnosticar a doença em paciente vivo no Brasil – Foto: Divulgação

Doença genética rara afeta 1 a cada 7,5 mil nascidos vivos no país

Doença rara, genética e que afeta um a cada 7,5 mil nascidos vivos no Brasil, a fibrose cística ganha visibilidade este mês com a campanha Setembro Roxo. O Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da doença (5) e o Dia Mundial da Fibrose Cística (8) buscam ampliar o debate sobre a doença. Nesta terça-feira (5), o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) promoverá uma ação de sensibilização, na Praça da Santa, a partir das 8h, em parceria com a Associação Pernambucana de Amparo aos Fibrocísticos (InspirAR).

Essa é uma doença genética, transmitida tanto pelo pai quanto pela mãe, que altera principalmente o mecanismo que controla a água e o sal de alguns sistemas do nosso organismo, como respiratório, digestivo e também as glândulas de suor.

O professor Fernando Figueira, fundador do Imip, foi o primeiro médico a diagnosticar a doença em paciente vivo no Brasil, em 1959. Atualmente, a fibrose cística pode ser diagnosticada pelo teste do pezinho. O Imip é o único centro de referência em Pernambuco para o tratamento desses pacientes.

“É importante lembrar que quanto mais cedo a gente faz o diagnóstico, mais chances de uma boa qualidade de vida o paciente tem”, alerta a pneumologista pediátrica, Patrícia Bezerra.

Ela ainda explica como a doença afeta o organismo. “Como essa é uma doença que dificulta a absorção dos alimentos, o primeiro ponto é oferecer uma boa nutrição, acompanhada das enzimas para fazer a digestão dos alimentos. Outra característica da doença é a infecção respiratória, pois o catarro é muito espesso em pacientes com fibrose. Então, isso tem um impacto na vida da criança e do adulto porque causa tosse crônica e falta de ar. Para minimizar, eles precisam de um acompanhamento especializado e receber medicações e fisioterapia regular”, detalhou.

 

Fonte: Folha de Pernambuco

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