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Destaque na inovação tecnológica, Pernambuco aparece como potência brasileira para nova fase da economia

8 mar 2022|Postado em:Notícias

Destaque na inovação tecnológica, Pernambuco aparece como potência brasileira para nova fase da economia

Foto: Porto Digital/Divulgação

Os desafios recentes enfrentados pela economia mundial impulsionaram diversas transformações que já estavam em andamento. Entre as principais mudanças, o destaque fica por conta da evolução tecnológica e da preocupação com a preservação ambiental. Neste cenário, a existência de projetos já consolidados no estado e o potencial para a inovação colocam Pernambuco em um ambiente favorável para enfrentar os desafios futuros.

Cada vez mais presentes no cotidiano da população, os temas foram discutidos nesta segunda-feira (07) durante a Análise Ceplan, que debateu as “Tendências para 2022 e potenciais de Pernambuco para a economia de baixo carbono e digital”.

Trazendo uma análise do ambiente econômico mundial, o economista e sócio-diretor da Ceplan, Jorge Jatobá, destacou que após ser fragilizado pela pandemia, o crescimento da economia deverá ser reduzido em consequência do conflito na Ucrânia. “Deverá afetar a inflação, trazendo pressão para os preços de energia, alimentos e metais”, afirmou.

No entanto, o economista observa que o conflito também deverá acelerar tendências estruturadoras como a transição energética mundial, impulsionando o crescimento da economia de baixo carbono que pode ser desenvolvida por meio de opções como o hidrogênio verde, energia solar, eólica ou com menor impacto ambiental. Dessa forma, a tendência é que o mundo veja despontar a economia de base digital, com o surgimento de novos modelos de negócios, de gestão e financiamento que deverão contribuir para mudanças organizacionais nas relações de trabalho.

Neste cenário, o superintendente do Sebrae-PE, Francisco Saboya, destaca que o Porto Digital deverá ser um diferencial para Pernambuco. “Vivemos em uma sociedade de dados que nos geram conhecimento sobre tudo que quisermos. Agora, nós podemos trazer o futuro para o nosso presente”, observou.

Para Saboya, o estado possui uma capacidade inovadora e empreendedora que deverá ser potencializada pela existência do polo tecnológico. “Pernambuco se adiantou e tem os principais ativos para fazer frente a essas transformações. Proporcionalmente, somos o estado com mais estudantes de tecnologia da informação do Brasil”, destacou.

Além do potencial tecnológico, as perspectivas também apontam um futuro promissor para o estado na economia de descarbono. Considerada regeneradora e inclusiva, a nova forma de lidar com o crescimento econômico que leva em conta os fatores ambientais foi debatida pelo consultor do Centro Brasil no Clima, Sérgio Xavier. No estado, um dos exemplos é o distrito industrial verde de Suape. O projeto define o hidrogênio verde como propulsor para acelerar a descarbonização, além de prever a criação de uma plataforma digital que deverá integrar impulsionamento, comercialização, geração e consumo.

De acordo com Xavier, esse tipo de sistema atende a necessidade global de rastrear as etapas de produção e emissão de carbono, entrando em sintonia com o novo mercado global de carbono. “Tem muitos desafios tecnológicos, de modelos e arranjos de negócios e esse projeto contempla tudo isso. Ele tem todas as fases do processo de forma digitalizada e interligada permitindo o acompanhamento. Além de estar conectado com o projeto Suape Carbono Neutro, que é o primeiro porto do Brasil a se desafiar a compensar todas as emissões”, finalizou.

Fonte: Diario de Pernambuco

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